Anexo I - DESCRITIVO DOS SUBTEMAS
1. Meio Ambiente
1.a Desenvolvimento de tecnologias para reaproveitamento, reutilização e
reciclagem de resíduos gerados no sistema elétrico através da reintegração dos
resíduos à cadeia produtiva. Ex: cruzeta de polietileno, materiais com borracha
(luvas, mantas, etc.), materiais plásticos (capacetes, bastões, etc.) isoladores de
porcelana, postes, material com núcleo amorfo, isopor, dentre outros.
Desenvol
como a sua composição química a fim de reintegrá-los à cadeia produtiva como
insumo. Como ganhos ambientais do processo esperam-se a redução de emissão
de gases de efeito estufa, redução de utilização de recursos naturais, atendimento
à Política Ambiental da corporação, melhoria contínua de seus processos, etc.
Como vantagens financeiras esperam-se a redução das despesas com
cooprocessamento e agregação de valor aos resíduos.
vimento de solução que promova a caracterização dos resíduos bem
1.b Desenvolvimento de metodologia, técnicas, procedimentos e manejo de
árvores para harmonização da arborização urbana, iluminação pública e sistema
elétrico.
Desenvolvimento de soluções e ferramentas para identificação de árvores com alto
potencial de gerar interrupções no fornecimento de energia elétrica (seja por
inconformidade de sua posição em relação à rede, seja por possibilidade de
queda). A criação desta metodologia permitirá planejar e gerenciar podas e
supressões de árvores, de forma a escolher melhor prioridades de intervenção,
permitindo melhor escolha na alocação de recursos de poda e supressão.
Considerando que são diversos os fatores que influenciam na possibilidade de
queda de uma árvore e sua inconformidade em relação à rede, deve–se buscar um
estudo sistemático que interrelacione e pondere todos estes fatores.
1.c Desenvolvimento de tecnologias alternativas de baixo custo para detecção,
avaliação e recuperação de processos erosivos.
Objetiva o desenvolvimento de técnicas para o tratamento e recuperação de
erosões, com uso de materiais e tecnologias de baixo custo, proporcionando maior
ganho econômico para a empresa.
1.d Desenvolvimento de alternativas para evitar e reduzir assoreamento em
reservatórios.
Tem como objetivo minimizar o problema do assoreamento em barragens antigas,
através de adaptações nas estruturas civis que proporcionem o fluxo eficiente do
sedimento pela barragem, minimizando seu acumulo.
1.e Desenvolvimento de tecnologia para minimizar o impacto direto de usinas
hidrelétricas sobre a ictiofauna (entrada de peixes no tubo de sucção, choque de
peixes em turbinas, barreiras, técnicas de manejo e avaliação comportamental).
Desenvolvimento de métodos ou equipamentos que possam reduzir entrada de
peixes no tubo de sucção e morte deles na turbinas.
1.f Desenvolvimento de metodologia de monitoramento de gases de efeito
estufa em reservatórios.
O aquecimento global está cada vez mais influenciando políticas governamentais e
internacionais. Existe incerteza quanto à emissão dos reservatórios artificiais de
gases de efeito estufa, especialmente metano e CO2. O setor elétrico necessita de
uma metodologia simples e confiável para mensuração destas emissões.
1.g Desenvolvimento de soluções para diagnóstico de sanidade de árvores
urbanas (troncos e raízes).
Essa Metodologia deverá subsidiar os arboristas na identificação de árvores
localizadas nas vias públicas urbanas que precisam ser removidas e que em função
da sanidade das mesmas coloca em risco a rede de energia elétrica, sobretudo em
dias de vendaval e chuvas. Definição de insanidade para árvores neste projeto:
patologia arbórea irremediável, não sadia, com má formação, apresentando
fragilidade.
1.h Redução dos impactos causados por espécies exóticas invasoras nos
reservatórios (Mexilhão, macrófitos, fito e zooplancton, peixes, etc).
Desenvolvimento de soluções para redução dos impactos de espécies invasoras
nos reservatórios.
1.i Desenvolvimento de metodologia de monitoramento e controle da qualidade
da água.
Desenvolver metodologias para gestão de bacias e áreas de influências dos
reservatórios visando o controle da qualidade da água.
2.Gestão de Bacias e Planejamento Energético
2.a Desenvolvimento de soluções de engenharia para flexibilização ou aumento
da capacidade de órgãos extravasores de usinas em operação.
Permitir operar os extravasores das usinas hidrelétricas com vazões diferentes
daquelas definidas em projeto ou em instruções operativas, a partir de estudos,
reformas e melhorias.
2.b Desenvolvimento de soluções não convencionais para projetos de
infraestruturas civis (STP, barragem, vertedouro, descarregador de sedimentos, etc.)
de empreendimentos hidrelétricos.
Avaliação da eficiência e funcionamento de estruturas não convencionais para
projetos de usinas hidrelétricas tais como Sistema de Transposição de Peixes
(atração, funcionamento, localização), barragem com núcleo de asfalto, vertedouro
sem soleira (avaliação da capacidade de descarga), descarregadores de sedimentos
(localização, eficiência do alcance do descarregador, regra de operação), dentre
outras.
2.c Desenvolvimento de soluções para diagnóstico, controle e recuperação de
estruturas de concreto com deterioração química ou física.
Avaliação do concreto de estruturas hidráulicas para diagnóstico, controle e
recuperação de concreto apresentando deterioração química (ataque por: sulfatos,
águas ácidas, reação álcali-agregado, etc.) ou deterioração física (abrasão,
cavitação, etc.).
2.d Desenvolvimento de sistema computacional que integre informações
hidrológicas, eletromecânicas, monitoramento e manutenção civil relativos à
segurança de barragens com foco na tomada de decisão e gerenciamento de ações
emergenciais para o caso de ruptura de barragens, aliado à comunicação interna e
externa dos agentes de resposta.
Permitir analisar situações de risco em barragens com agilidade de forma a facilitar
a gestão de emergências dentro da Cemig e na comunicação com os agentes de
resposta da comunidade (Ex. Defesa Civil).
3. Fontes Alternativas, Geração distribuída e
descentralizada, geração termelétrica e eficiência
energética
3.a Desenvolvimento de soluções energéticas e equipamentos mais eficientes
pelo lado da oferta.
Desenvolvimento de equipamentos mais eficientes e com menores perdas. (Ex:
Transformador com núcleo amorfo, LEDs para Iluminação Pública, fotovoltaico em
área urbana, etc.)
3.b Desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de gás e calor residual
para geração de eletricidade ou energia térmica para o setor industrial.
O setor industrial em seus processos de produção gera uma grande quantidade de
gases residuais e fontes de calor, os quais são rejeitados para o meio ambiente.
Considerando que alguns desses gases possuem poder calorífico e o restante
possui capacidade de transferência de calor, o desenvolvimento de tecnologias que
viabilizem comercialmente o aproveitamento dessas fontes de calor para sua
reutilização no processo industrial ou geração de energia permitirá uma
significativa redução da demanda de energia de origem tradicional (hidroelétricas
ou termelétricas a combustível fóssil) ou de combustíveis, promovendo a melhoria
da competitividade das empresas e reduzindo o impacto ambiental.
3.c Desenvolvimento de tecnologia de gaseificação de resíduos agrícolas ou
biomassa.
No Brasil, existe grande potencial de geração de energia elétrica através da
biomassa (resíduo agrícola, urbano e industrial). A tecnologia de gaseificação
apresenta vantagens a outros métodos de aproveitamento energético de resíduos,
mas ainda carece de desenvolvimentos que aumentem sua eficiência, tornando
uma opção de geração economicamente atrativa para incorporação ao parque
gerador das companhias de energia elétrica.
3.d Desenvolvimento de equipamentos e sistemas para análise e monitoramento
de carga para aplicação de soluções de eficiência energética em instalações
consumidoras, utilizando a filosofia
Smart Grid.
Com o desenvolvimento e inteligência das redes de distribuição através da
metodologia
voltados para melhoria da eficiência energética dos consumidores através do
monitoramento
desenvolver tecnologias que alinham automação das Redes de Distribuição com
possibilidade de gestão instantânea de energia para os consumidores.
Smart Grid é necessário desenvolver ferramentas e equipamentosOn Line do consumo de energia. É esperado neste tópico
3.e Desenvolvimento de bomba de calor para refrigeração.
A Necessidade de retirada de calor de ambiente para conforto térmico e
refrigeração de processos, demanda um grande consumo de energia. Na procura
de redução do consumo energético e o incremento de equipamentos mais
eficientes é esperado com este tópico o desenvolvimento de bombas de calor para
melhoria de processos térmicos aliados as tendências mundiais.
3.f Desenvolvimento da tecnologia para geração de energia a partir de resíduos
sólidos urbanos.
O resíduo sólido urbano no atual contexto se apresenta como grande problema
ambiental e social. No entanto, significa também uma oportunidade a mais de
negócios para o grupo Cemig. Desta forma buscam-se projetos que pesquisem
gargalos tecnológicos e, além disso, desenvolvam e viabilizem empreendimentos
em geração de energia. (Ex. Gaseificação do lixo; Pirólise do lixo; Incineração em
grelha móvel; Incineração em leito fluidizado associado com lama de esgoto; Arco
de plasma térmico; Biodigestão; Ciclos a vapor de pequena capacidade;
Tecnologias de uso do lixo em combustão interna e turbinas de ar quente; etc.)
3.g Impactos elétricos e eletromecânicos da geração distribuída em grande escala
na qualidade de tensão, confiabilidade, continuidade e comportamento dinâmico do
sistema elétrico de distribuição.
Desenvolvimento de novas técnicas de modelagem e adequação das técnicas
existentes, a fim de se avaliar os impactos eletromecânicos, elétricos e o
comportamento estático e dinâmico do sistema de distribuição face ao incremento
do número de unidades de PCH e PCT.
Desenvolvimento de novas técnicas, critérios e metodologias de análise para
avaliação dos impactos elétricos e do comportamento estático e dinâmico do
sistema de distribuição, face ao incremento do número de unidades de geração
distribuída interligadas ao sistema de distribuição através de conexões AC/DC e
AC/AC, bem como dos requisitos de qualidade de tensão, confiabilidade e
continuidade estabelecidos por estes novos tipos de geração.
3.h Desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia (bateria, ar
comprimido,
múltiplo (veicular, residencial, rural, etc.).
fly wheel, etc.) para reduzir pontas diurnas e noturnas e para uso
Desenvolver tecnologias para armazenar a energia excedente gerada durante a
carga baixa, períodos de baixo consumo de energia, e reduzir o carregamento das
linhas no sistema de distribuição nos períodos de ponta. Os principais benefícios
esperados são o aumento da disponibilidade do sistema e a redução do montante
de perdas elétricas do sistema elétrico.
3.i Metodologia de inserção da micro-geração distribuída na baixa tensão
incluindo o veículo elétrico.
O veículo elétrico já é uma realidade para o médio prazo, além dos avanços da
micro-geração, como por exemplo a micro-turbina, sendo necessário o
desenvolvimento de metodologias e tecnologias para viabilizar a conexão desses
novos agentes no sistema elétrico e ao mesmo tempo avaliar os impactos e
perturbações acarretados por eles na rede.
4.Medição, Faturamento, Perdas e Qualidade de Energia
4.a Desenvolvimento de solução, a baixo custo, para concentração de
informações e controle da medição em um único ponto com funcionalidades de
leitura, corte e religamento, gerenciamento de carga, alarmes, acesso remoto ou
local e integração aos sistemas corporativos da Cemig.
Permitir o desenvolvimento de tecnologias para aplicações de AMI (Infraestrutura
Avançada de Medição) em larga escala e custo baixo.
4.b Desenvolvimento de solução de baixo custo e alta confiabilidade que viabilize
a utilização das tampas das caixas de medição como antenas para transmissão de
dados de medição.
Permitir que os níveis de sinais de comunicação melhorem com a implementação
de soluções de telemetria e digitalização aplicadas em unidades consumidoras
previstas para o futuro.
4.c Desenvolvimento de equipamentos para disponibilizar informações ao
consumidor através de comunicação de RF ou PLC a baixo custo.
Com a digitalização da medição será possível a disponibilização da informação
junto ao consumidor, permitindo a visualização de dados relativos à potência
demandada e consumo acumulado de energia diariamente de forma a promover o
consumo eficiente, bem como o valor real da tarifa de acordo com o posto tarifário
do momento e a modalidade de tarifa escolhida, potencializando tomada de
decisão de forma mais ágil em busca do uso mais eficiente da energia elétrica.
4.d Desenvolvimento de metodologia para identificação e diagnóstico dos pontos
críticos de perdas técnicas por segmento visando ações para sua redução.
Metodologia e Software para diagnóstico e ordenação dos elementos mais críticos
com relação às perdas técnicas no sistema de distribuição da CEMIG por segmento
(nas redes de AT, MT, BT, transformadores, etc.). Metodologia e Software para
proposição de lista das melhores alternativas, inclusive obras, para redução das
perdas técnicas nos pontos mais críticos mencionados anteriormente.
4.e Desenvolvimento de metodologia para verificação da Influência da forma de
onda (Distorção) nas Perdas Técnicas no SEP visando ações mitigatórias e projetos de
expansão.
Avaliação e diagnóstico das principais fontes de geração e injeção de distorção
harmônica de corrente e de tensão no sistema elétrico da distribuidora em cada
nível de tensão e sua influência nas perdas técnicas dos diversos componentes do
sistema elétrico. Metodologia e critérios com propostas de soluções para correção
ou redução das distorções nos diversos segmentos do sistema com foco na
redução das perdas técnicas.
4.f Avaliação de impactos de qualidade de energia no faturamento, medição,
equipamentos e perdas nos sistema de distribuição.
Desenvolvimento de modelos e sistema computacional para: avaliar os impactos
decorrentes das distorções da corrente e tensão em relação ao faturamento de
energia ativa e reativa; avaliar a influência da presença de cargas e fontes de
geração não lineares nas perdas elétricas e vida útil de equipamentos e instalações
da rede de distribuição. Desenvolvimento de metodologias e sistemas para
modelagem teórica e experimental de cargas não-lineares utilizadas em média e
baixa tensão.
4.g Desenvolvimento de testador de TP's e TC's energizados da média tensão.
Permitir a realização de ensaios de exatidão, relação e fator de potência nos TP's e
TC's instalados em unidades consumidoras de MT até 25 KV durante as inspeções
sem a necessidade de realizar desligamento na rede.
4.h Desenvolvimento de modelos matemáticos para cálculo e avaliação das
perdas técnicas em conexões.
Considerando que hoje, em termos regulatórios, as perdas diversas são definidas
como 5% do total de perdas técnicas, necessita-se de modelagem e softwares que
permitam o cálculo das perdas diversas no sistema elétrico (efeito corona em
conexões, sistemas supervisórios, relés fotoelétricos, capacitores, transformadores
de corrente e de potencial, e por fugas de correntes em isoladores e pára-raios).
4.i Desenvolvimento de equipamentos para identificação de fraudes nas
instalações consumidoras de forma não invasiva.
A incidência de fraudes na BT tem apresentado uma tendência de aumento. Uma
das fraudes mais comuns ocorre com a realização de desvios feitos internamente à
tubulação de entrada e embutidas na alvenaria. Para identificação destas fraudes é
necessário uma demanda judicial que permita realizar demolição na propriedade
do cliente, situação crítica caso esta ação não encontre a esperada fraude. Uma
solução é ter absoluta certeza da existência deste desvio antes de realizar a
demolição da propriedade alheia.
5.Planejamento Elétrico e Energético da Expansão
5.a Desenvolvimento de ferramenta de avaliação de perdas.
Atualmente os estudos recentes desenvolvidos em alguns sistemas de potência ao
redor do mundo, tendo como objetivo central a segurança sistêmica a partir da
redução de perdas. Como consequência, além da melhoria operativa do sistema, a
responsabilidade de cada agente na deterioração ou melhoria do ponto operativo
pode ser claramente mensurada. Desta forma, pretende-se primeiramente
entender as características do ponto de operação presente, além de recomendar
algumas ações para melhorar a segurança sistêmica a partir de uma margem de
carga maior.
5.b Desenvolvimento de Metodologia e Ferramenta de Análise de Interligação de
Geração Distribuída no Sistema Elétrico de Distribuição aplicada ao Planejamento –
Analise de Regime Permanente, Dinâmico e Transitório.
Atualmente a ferramenta utilizada para o gerenciamento do sistema de 13,8 kV
não comporta as simulações de conexão de novos acessantes, não atendendo
assim às necessidades da Distribuidora. A ferramenta também não incorpora
análises dinâmicas e transitórias. Isto impacta sobremaneira os estudos de conexão
de novos acessantes, comprometendo os níveis de qualidade de atendimento dos
clientes CEMIG
5.c Desenvolvimento de metodologia para definição de sistemas de controle
tensão e de compensação reativa no sistema elétrico de Distribuição para aplicação
ao planejamento da Expansão.
Atualmente a definição e alocação de compensação reativa não são feita de forma
automática para atender os critérios definidos pela equipe de planejamento e o
sistema de controle necessário para operação. O objetivo é desenvolver uma
ferramenta de definição do montante e alocação de reativos de forma a reduzir as
perdas no sistema elétrico, prover melhor no perfil de tensão e o sistema de
controle.
5.d Desenvolvimento de metodologia e aplicativo computacional para a
priorização de planos de expansão do sistema de alta e média tensão.
Atualmente a priorização das obras do sistema AT não é realizada de forma
sistemática e automática com critérios bem definidos pelas equipes de
planejamento da AT. O objetivo da pesquisa é desenvolver ferramenta
computacional para auxiliar as equipes de planejamento na priorização dos planos
de obras considerando critérios técnicos e outros fatores, tais como legislação e
indicadores estratégicos.
5.e Desenvolvimento de sistema de monitoramento
identificação de pontos críticos de desempenho do sistema elétrico para suporte ao
planejamento da expansão na otimização da exploração da capacidade do sistema
de transmissão e distribuição (carregamento, perdas, tensão, transferências de
carga).
on line via Smart Grid para
Atualmente existem algumas medições pouco confiáveis em SE e LD importantes
do sistema elétrico, e principalmente sem uma análise automática e inteligente dos
dados medidos e sem disponibilização
desta proposta de pesquisa é desenvolver ferramenta via
disponibilizar dados
e que subsidiam decisões do planejamento.
on line para o planejamento. O objetivoSmart Grid capaz deon line do desempenho do sistema elétrico com análise crítica
5.f Utilização de geoprocessamento inteligente de identificação de tendência de
ocupação urbana para auxilio ao planejamento da expansão do sistema elétrico.
Atualmente não é realizada uma projeção espacial do mercado potencial de
energia, mostrando as tendências de crescimento, o que compromete a localização
ótima de obras de reforço. O objetivo desta proposta é desenvolver um aplicativo
capaz de gerar informações georreferenciadas da expansão urbana e do potencial
de crescimento espacial do mercado, para auxiliar o planejamento e projeto na
escolha do local estratégico das suas obras de expansão.
5.g Desenvolvimento de metodologia para cálculo de carregamento admissível de
alimentadores.
Propor diversas capacidades admissíveis para os alimentadores, em função das
diversas demandas requeridas e respectivas durações (curva de carga), da
temperatura diária e da região do Estado, de modo a permitir que transferências
de carga de um circuito para o outro possa ser realizada dentro dos limites
termodinâmicos suportados pelos cabos, sem ocorrências de
danos à isolação (RDS, RDI e RDP). Cabe destacar que a capacidade de condução de
corrente de um cabo depende fundamentalmente, do ciclo da carga a ele
conectada e da temperatura ambiente.
creep (redes nuas) ou
6.Operação do Sistema Elétrico
6.a Soluções integradas ao Sistema de Supervisão e do Centro de Operação para
localização de faltas em rede urbanas e rurais.
Reduzir os tempos de restabelecimento e diminuir os custos de disponibilização de
equipes através da localização e identificação dos pontos das faltas ocorridas em
redes de distribuição urbanas e rurais, e com a disponibilização destas informações
em tempo real para o Centro de Operação.
6.b Ferramentas para alocação ótima de equipes de manutenção e operação.
Otimizar a utilização das equipes disponíveis, distribuindo-as nas regiões a serem
atendidas pela concessionária e de acordo com a demanda de serviços e demais
fatores relevantes; de forma a reduzir os deslocamentos e custos associados e
aumentar a produtividade.
6.c Desenvolvimento de novas ferramentas e sistemas para análise e tratamento
de perturbações.
Possibilitar agilidade às equipes de operação nas tomadas de decisões perante
perturbações, através de ferramentas que realizem um tratamento preliminar dos
dados referentes à perturbação e os disponibilize em forma de saídas interativas e
objetivas para o operador.
6.d Novas Ferramentas para planejamento ótimo da coordenação da proteção de
linhas de distribuição urbanas e rurais e também considerando a presença de
Geração Distribuída.
Otimizar a utilização dos equipamentos instalados na rede de distribuição através
de ferramentas que possibilitem a coordenação da proteção de forma a atender
aos critérios técnicos e de segurança bem como a melhorar os indicadores de
qualidade e confiabilidade associados.
6.e Novas Ferramentas para gerenciamento de carga em tempo real.
Permitir ao Centro de Operação o monitoramento e controle das condições
operativas do sistema elétrico, através do gerenciamento da carga em tempo real,
inclusive já prevendo a inserção de geração distribuída na rede de distribuição
6.f Desenvolvimento de ferramentas para tratamento estatístico de dados
históricos de grandezas elétricas.
Disponibilizar, através de uma interface amigável e de forma já tratada, os dados
históricos de grandezas elétricas coletados no campo, possibilitando assim a
visualização de valores máximos e mínimos dentro de um período, curvas típicas,
fatores de carga, tendências, medias, desvios padrão, etc.
6.g Sistema de monitoramento e detecção de furtos e danos de ativos em
instalações da Geração, Transmissão e Distribuição.
Monitorar, em tempo real, os ativos das instalações evitando maiores danos aos
equipamentos quando da ocorrência de furtos ou intervenções criminosas.
6.h Tecnologias de Georreferenciamento aplicados ao monitoramento de
sistemas de Geração, Transmissão e Distribuição de energia elétrica. Ex: Invasão de
faixas de LT's, invasão de reservatórios, localização de defeitos, controle de
inundações e queimadas.
Desenvolvimento de solução que possibilite às equipes de operação o acesso a
informações e imagens georreferenciadas, se possível obtidas em tempo real, que
possam agilizar as tomadas de decisão bem como permitir o monitoramento de
ativos do sistema elétrico. Ex: topologia de terrenos de linhas de distribuição,
invasão de faixas de LT's, invasão de reservatórios, localização de defeitos, controle
de inundações e queimadas (em linhas de transmissão e distribuição).
6.i Sistemas e técnicas de monitoramento para avaliação do impacto de
fenômenos de qualidade de energia em ativos da Geração, Transmissão e
Distribuição.
Permitir o monitoramento e a análise dos impactos dos diferentes fenômenos
associados à qualidade de energia elétrica, de forma também a possibilitar o
conhecimento das fontes originárias destes fenômenos, bem como alternativas de
mitigação dos efeitos negativos decorrentes.
6.j Desenvolvimento de ferramentas para integração de aplicativos de Centro de
Operação.
O Centro de Operação do Sistema trabalha com vários aplicativos nos seus
processos de pré-operação, tempo real e pós-operação. Estes aplicativos têm
objetivos, entradas e saídas específicos, porém várias saídas de um determinado
processo se apresentam como entrada de outro processo. O estudo e
desenvolvimento de soluções para otimização destes aplicativos visa um melhor
aproveitamento e tratamento destas saídas que, na realimentação de outro
processo, contribui para melhorar a eficiência do processo de Operação como um
todo, minimizando os tempos de análise.
6.k Desenvolvimento de aplicações de medições fasoriais na operação e
planejamento.
Desenvolver aplicações voltadas para o sistema de distribuição com a utilização de
medições fasoriais.
6.l Desenvolvimento de solução para supervisão a partir de imagens em SE's e
Usinas pelos Centros de Operação de forma a aumentar a segurança na operação
remota.
Prover ao operador do Centro de Operação imagens reais ou virtuais das SE’s e
Usinas de forma a facilitar suas ações de telecontrole e supervisão e suas
interações com as equipes de campo. Possibilitar ainda treinamento de operadores
de estações e do Centro de Operação através de imagens reais ou virtuais,
permitindo maior realismo nas simulações.
7.Manutenção do Sistema Elétrico
7.a Monitoramento de descargas parciais em buchas de transformadores.
Desenvolver soluções, metodologias ou técnicas capazes de identificar atividades
de descargas parciais em buchas de transformadores em ambientes com alto
índice de ruídos eletromagnéticos (Subestações ou Usinas), propiciando assim, a
determinação do estado e da qualidade do isolamento elétrico das buchas.
7.b Desenvolvimento de um dispositivo para desconectar equipamentos das
Subestações, visando rápido restabelecimento.
Desenvolvimento de conectores especiais e dispositivo para desconexão de
Transformadores de instrumentos e Pára-raios de 230, 345 e 500 KV de
Subestações, visando rápido restabelecimento do circuito. Ex: Retirada de Pára-
Raios, TP's, TC's, Cabos de Conexão, etc.
7.c Novas tecnologias de inspeção instrumentalizada preditiva para LTs ou RDs ou
SEs.
Desenvolver sistemas, soluções, metodologias ou técnicas que caracterize os riscos
de falhas e defeitos nas linhas de transmissão, nas redes de distribuição ou nas
subestações, de modo a eliminar ou minimizar as inferências e avaliações humanas
quando das inspeções. Também são demandadas soluções que automatizem ou
aumentem a produtividade das inspeções, avaliações, relatórios e ações relativas
aos resultados obtidos. Ex: radiografia, termografia, ultravioleta (corona), laser,
ruídos, sensoriamento remoto, vida útil remanescente, etc.
7.d Desenvolvimento de ferramenta portátil para localização de pólos do sistema
de corrente contínua à terra.
Desenvolvimento de equipamentos e ferramentas portáteis e automáticas para
detecção de pólos de corrente contínua com equipamento energizado de modo a
ter maior segurança em operações de manutenção.
7.e Desenvolvimento de ferramentas para otimização da limpeza de faixas e
poda.
Desenvolvimento de ferramentas, metodologias ou soluções para otimizar a
limpeza da faixa de passagem das linhas de transmissão e poda de árvores nas
redes de distribuição, de modo a ter o menor custo de operação e manutenção,
menor impacto ambiental, reduzir as falhas e interrupções devido à vegetação,
incêndios e queimadas, etc.
7.f Monitoramento de emendas e conexões de cabos de linhas de transmissão e
subestações em tempo real.
Desenvolvimento de ferramentas, metodologias, materiais e soluções para
monitorar e determinar a vida útil de emendas e conexões de linhas de
transmissão, distribuição e subestações, de modo a ter o menor custo de
manutenção, aumentar a vida útil, reduzir perdas, reduzir riscos de falhas, etc.
7.g Novas tecnologias para melhoria do desempenho operativo de linhas de
transmissão (redução do número de faltas causadas por descargas atmosféricas,
vandalismos, queimadas, vegetação, etc.).
Desenvolvimento de sistemas, técnicas, metodologias e soluções para minimizar
ou eliminar falhas transitórias ou permanentes decorrentes de ações ambientais
ou humanas. Ex: sistemas para proteção dos condutores e pára-raios, sistemas
para proteção e fiscalização das faixas de servidão, desenvolvimento de
componentes dielétricos para melhoria de isolamento (isoladores e ferragens),
desenvolvimento de sensoriamento para linhas de transmissão, etc.
8.Supervisão, Controle e Automação
8.a Desenvolvimento de solução de comunicação que viabilize, a baixo custo, a
supervisão e controle de equipamentos da rede de distribuição em larga escala.
Proporcionar a estrutura de comunicação necessária para dar suporte às futuras
aplicações em
deverá levar em conta as características de interface dos sensores existentes no
mercado.
smart grid, evitando o uso de comunicação satelital. A solução
8.b Desenvolvimento de simulador de treinamento para operadores do Centro de
Controle de Usinas e Subestações (modelo de simulador) e que seja representativo
do sistema CEMIG.
Desenvolvimento de simulador de treinamento para operadores do Centro de
Controle de Usinas e Subestações contemplando estratégias de recomposição de
Sistemas Elétricos após desligamentos e as prerrogativas dos Procedimentos de
Rede do ONS.
8.c Desenvolvimento de solução para identificação rápida de focos de queimada
próximo as LT's, visando evitar desligamentos.
Desenvolvimento de ferramenta capaz de monitorar continuamente as
proximidades das LTs, identificando o início de focos de queimada, possibilitando a
tomada de ações que possam evitar o desligamento da LT.
8.d Desenvolvimento de sistema de monitoramento de variáveis intrínsecas e de
supervisão aplicado a equipamentos de manobra.
Desenvolvimento de sistema de monitoramento de equipamentos de manobras
através da aquisição e tratamento das variáveis intrínsecas dos equipamentos e a
sua supervisão de estado operativo.
8.e Tratamento inteligente dos registros da rede de oscilografia da CEMIG.
Desenvolvimento de ferramenta inteligente e de grande amplitude para
tratamento dos registros da rede de oscilografia, com vista a diagnosticar
rapidamente falhas nas unidades geradoras e nas subestações.
9.Segurança Patrimonial e Pessoal
9.a Desenvolvimento de um processo de análise dos aspectos comportamentais
para a criação de métodos preventivos de acidentes baseado em análise dos
acidentados e estatística de incidentes.
Sabe-se que grande parte dos acidentes tem como causa aspectos emocionais ou
comportamentais. O desenvolvimento de um projeto de pesquisa irá analisar os
aspectos comportamentais que efetivamente influenciam na ocorrência de
acidentes e elaborar plano de ação com medidas corretivas e preventivas.
9.b Desenvolvimento de formas e dispositivos que possibilitem a rastreabilidade
de equipamentos e materiais furtados, possibilitando a identificação desses itens,
com baixo custo, simples instalação e que não interfira nas características dos
equipamentos.
Possibilitar que os equipamentos e materiais furtados da empresa possam ser
reconhecidos como sendo propriedade da CEMIG, no intuito de poder fazer prova
do furto perante a justiça e, assim, punir os responsáveis.
9.c Desenvolvimento de dispositivo ou metodologia para facilitar a atividade de
aterramento temporário, evitando que o operador deixe de executar tal atividade
por ser mais complexa que a própria tarefa.
Executar a atividade de aterramento temporário conforme exigido pela NR-10 com
menor tempo e com a mesma eficiência.
9.d Desenvolvimento de luva isolante com resistência mecânica e sensível para
realização de serviços de maior precisão, evitando a perda de tato.
As luvas isolantes atuais de 500 volts juntamente com a luva de cobertura não
proporcionam o tato necessário para execução de atividades em cubículos e
painéis energizados. O desenvolvimento de uma luva adequada proporcionará a
execução de atividades com a proteção elétrica, mecânica e tato necessários.
9.e Desenvolvimento de equipamentos que possibilitam o monitoramento à
distância por meio de câmeras e sensores sem a possibilidade de alimentação de
energia e com transmissão de dados, com baixo custo, fácil instalação e pouca
necessidade de manutenção, podendo inclusive possibilitar a movimentação das
câmeras e proporcionar zoom.
Equipamentos tipo câmeras e sensores com as seguintes facilidades: Sem
necessidade de alimentação de energia elétrica; Transmissão de dados sem a
necessidade de cabos; Baixo custo; Instalação simples, não necessitando de
técnicos especializados; Necessidade de manutenção simples ou inexistente; Com
possibilidade de controle de movimentação e zoom de forma remota.
9.f Desenvolvimento de mecanismos de repelir e expulsar invasores humanos de
instalações da CEMIG sem causar demandas legais ou provocar lesões corporais.
Possibilitar que os invasores humanos se sintam obrigados a se retirarem das
instalações da CEMIG, sem, contudo, lhes causar danos físicos.
10.Novas configurações e topologias de LTs, RDs e SEs
10.a Reutilização das estruturas aéreas existentes para lançamento ou
compartilhamento de novos circuitos.
Propor novas metodologias, critérios, configurações para aplicação de estruturas
existentes de linhas aéreas de energia sob novo contexto elétrico e mecânico de
carregamento. O compartilhamento deve objetivar a utilização das faixas das linhas
aéreas existentes, com interesse central em compartilhar novos circuitos e novas
configurações que elevem o ganho operacional e de projeto na expansão desses
sistemas.
10.b Desenvolvimento de soluções para planejamento e operação ilhada de
sistemas de distribuição integrados a geração.
Conceber metodologia e critérios para a operação ilhada de unidades de geração
considerando os requisitos técnicos para o ajuste adequado dos seus sistemas de
proteção e controle. Deverão ser levados em conta os requisitos de qualidade e
confiabilidade para o atendimento aos consumidores, bem como as restrições
técnicas das unidades de geração.
10.c Novas configurações e adequações de redes de distribuição para integração
com a geração distribuída.
Desenvolver, estudos, projetos, simulações sobre novas topologias de configuração
de redes robustas de energia para integração com a geração distribuída. Uso de
condutores de alto desempenho com ótima relação entre custo X capacidade de
transmissão.
10.d Desenvolvimento de sensores óticos de baixo custo para monitoramento e
transmissão de parâmetros elétricos na alta tensão.
Os sensores ópticos já estão sendo utilizados na alta tensão para diversas
aplicações de monitoramento dos parâmetros elétricos. O objetivo é tornar o uso
desses sensores mais próximos da industrialização final para que o custo de
aplicação se torne viável. Novas tecnologias de sensoriamento óptico devem ser
propostas e estudadas. Novas soluções para o isolamento do meio óptico de
comunicação com a alta tensão até os elementos sensores devem ser
desenvolvidas.
10.e Desenvolvimento de novos condutores e novas estruturas com uso de
materiais alternativos.
Aumentar as alternativas para o uso de novos materiais e associando novas
geometrias para aumentar a eficiência elétrica e mecânica das linhas e redes dos
sistemas de transmissão e distribuição de energia. O objetivo é aumentar o uso de
materiais compósitos para melhorar o desempenho elétrico e mecânico das
subestações, linhas e redes de transmissão e distribuição.
10.f Topologias e arranjos alternativos para redes de distribuição e transmissão
com ênfase nos aspectos de disponibilidade, compactação, confiabilidade e
adequação de perdas, visando redução dos custos e prazos de implantação.
Propor novas concepções para subestações, incluindo novos arranjos,
configurações, equipamentos e materiais alternativos, desde que se obtenham
ganhos em custo final, disponibilidade operativa ou prazos de implantação.
10.g Sistema de resfriamento para supercondutores com aplicação em redes,
linhas e subestações.
Atualmente, a barreira tecnológica a romper em supercondutor é o sistema de
resfriamento desse material. O objetivo é desenvolver novos sistemas alternativos
de resfriamento de materiais supercondutores para aplicação direta em sistemas
de distribuição de energia (subestações, linhas e redes)
10.h Sistema especialista para desenvolvimento de anteprojeto de LT's a partir de
requisitos técnicos, informações geográficas e meteorológicas.
Conceber uma metodologia e ferramenta computacional que permita desenvolver
com boa exatidão anteprojetos de LT's, preferencialmente, através da interação de
softwares clássicos para determinação de traçados de LT's, plotação de estruturas,
e apresentação de uma lista de quantitativos de materiais e obras para orçamento.
11.Novos equipamentos
11.a
desempenho, automação e redução de perdas.
Desenvolvimento de equipamentos para melhoria da qualidade de energia,
Desenvolver soluções aplicadas nos níveis de tensão de 13,8kV até 138kV,
priorizando principalmente a redução de perdas.
11.b
estrutural e isolante de LT's, SE's, RD's e Usinas.
Desenvolvimento e aplicação de materiais compósitos como elemento
Desenvolvimento de materiais, metodologias, ferramentas e soluções para
aplicação de materiais compósitos em estruturas de circuitos e equipamentos do
sistema elétrico, de modo a ter a melhor relação custo-benefício, vida útil,
menores custos de implantação e manutenção.
11.c Desenvolvimento de equipamento de monitoramento da rede de distribuição
em média tensão.
Desenvolvimento de sistemas, sensores, materiais e acessórios para aplicação de
equipamentos de monitoramento de baixo custo em redes de distribuição de
média tensão, de modo a obter ganhos operacionais durante os regimes de
operação normal e em sobrecarga.
11.d Desenvolvimento de disjuntores com novos meios de extinção de arco
elétrico sem a utilização do gás SF6 e que seja competitivo com os atuais modelos.
Pesquisar e definir outro meio isolante, diferente daqueles tradicionalmente
utilizados, que seja técnica e economicamente viável de aplicação em disjuntores
de subestações.
11.e Solução para redução de ruídos sonoros de equipamentos de LT's e SE's.
Desenvolvimento de ferramentas, materiais, critérios de especificação, projeto e
equipamentos de medição para redução de ruídos audíveis em equipamentos
utilizados no sistema elétrico.
11.f Solução para redução de ruídos eletromagnéticos de equipamentos de SE's.
Desenvolvimento de ferramentas, materiais, critérios de especificação, projeto e
equipamentos de medição para redução de ruídos eletromagnéticos em
equipamentos utilizados no sistema elétrico.
11.g Desenvolvimento de equipamentos para localização de faltas em redes
subterrâneas que utilizam cabos secos.
Desenvolver solução nacionalizada de equipamento para localização de faltas,
definindo toda a metodologia e infraestrutura necessária.
11.h Alternativas tecnológicas para substituição de seccionadores convencionais.
Desenvolvimento de equipamentos, critérios de especificação e projeto de
seccionadores e seus componentes de modo a ter a maior confiabilidade, vida útil,
e melhor relação custo-benefício, tanto em termos de instalação, como em termos
de manutenção.
11.i Desenvolvimento de robôs para aplicação em sistemas elétricos de
distribuição.
Desenvolvimento de braços robóticos, sistemas inteligentes, sensores, materiais e
acessórios para aplicação de sistemas robotizados e embarcados para inspeção de
sistemas elétricos de alta tensão, de modo a obter ganhos operacionais nos
processos de construção e manutenção.
11.j Desenvolvimento de novos cabos para o sistema elétrico, incluindo
supercondutores.
Desenvolvimento de materiais, ferramentas de seleção, geometrias e solução de
aplicação de novos cabos para o sistema elétrico de modo a reduzir perdas,
melhorar a eficiência de operação e manutenção, reduzir custos de instalação e
manutenção. Ex: desenvolvimento de cabos condutores que possam transmitir
dados, condutores pára-raios, condutores blindados e protegidos para altas e
extra-altas tensões, supercondutores capazes de reduzir ou eliminar as perdas
elétricas e atingir a melhor relação custo benefício, tanto em termos de
implantação quanto em termos de manutenção, etc.
11.k Desenvolvimento de sensores não convencionais (tipo laser, som, etc.) para o
sistema de distribuição.
Desenvolvimento de sensores alternativos para medição de grandezas elétricas e
mecânicas para aplicação em sistemas de distribuição para inspeção e supervisão,
de modo a obter ganhos operacionais nos processos de construção, operação e
manutenção.
11.l
Equipamento para monitoramento on-line de Pára-Raios acima de 69kV.
Desenvolvimento de equipamentos e metodologias para monitoramento de páraraios
de modo a definir a vida útil e melhor momento para troca dos pára-raios.
12. Gestão, Regulação e Mercado da D, G e T
12.a Desenvolvimento de uma ferramenta computacional, via web, que permita
verificar as indisponibilidades das funções da transmissão (LT’s, transformadores,
reatores, etc.) associadas ao desconto pela aplicação da PV - Parcela Variável de
acordo com as regras da Resolução Normativa Nº 270/2007 e que permita integração
com ferramentas computacionais já existentes (software de manutenção e
operação).
Essa ferramenta visa auxiliar na programação de desligamentos, na definição da
metodologia de manutenção dos ativos e na gestão da receita perdida por
aplicação da PV. Deverá ser capaz de interagir com ferramentas computacionais
existentes na Cemig, ser acessado via web e ser de simples manuseio.
12.b Desenvolvimento de metodologia e ferramenta computacional para previsão
de custos de operação e manutenção de ativos da geração e transmissão.
Essas ferramentas auxiliarão na previsão de custos de operação e manutenção
quando da participação da Cemig em leilões de transmissão e leilões de geração,
ou quando da solicitação de prestação de serviços de operação e manutenção para
terceiros.
12.c Desenvolvimento de sistema para mapeamento, análise e definição de
mercado-alvo para comercialização de energia utilizando geoprocessamento.
Desenvolver sistema que utilize metodologias de geoestatística, baseado em
ferramenta de geoprocessamento para identificar, classificar e monitorar possíveis
clientes do mercado de energia, permitindo a segmentação e definição de
mercado-alvo para os diversos produtos da comercializadora de energia Cemig,
buscando ampliar a sua atuação e a fidelização de seus clientes.
12.d Desenvolvimento de metodologia para incluir ganhos da eficiência energética
na previsão e gerenciamento de demanda.
Desenvolvimento de metodologia que contemple ganhos da eficiência energética
na previsão e gerenciamento de demanda.
12.e Desenvolvimento de metodologia para gestão de ativos da distribuição:
otimização do uso vs. construção de novas instalações.
Desenvolvimento de metodologia para gestão de ativos da distribuição que
permita avaliar a otimização do uso versus a construção de novas instalações.
